quinta-feira, abril 28, 2011

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Alguém caído no chão, sangue nas mãos em uma noite de plena escuridão. Na sua face marcas de decepção e pura solidão, parecia não saber quanto tempo havia se passado, essa talvez fosse sua maior questão, sua alma talvez estivesse dobrada como um papel que foi jogado no lixo e nunca mais visto. Eu observava através do vidro aquele cenário diferente dos que já havia visto nulo, vazio e triste, com um silencio desesperador, estava frio, mas a dor parecia queimar por dentro daquele corpo, minha auto-aflição só aumentava a ponto de não controlar e ir tentar ajudar, então eu escuto ruídos e acordo no meu quarto, sem saber o quão real era tudo aquilo... Demais para questionar?

sábado, abril 23, 2011

Remember.

Abrir o baú, encontrar fotos antigas, cartas, vídeos... Uma história de vida. Você então nota que seu cabelo era mais bonito, que seus olhos brilhavam mais e que o sorriso era tão mais feliz. As amizades eram sinceras e o mundo legal... Doce ilusão da infância. Hoje você procura fotos para lembrar-se dos velhos amigos e amanhã as memórias estarão ainda mais distantes, olhe está foto novamente... Ela me faz rir. O que é aquilo no seu ombro amiga? E que casa é essa que estamos? Desculpe eu não lembrava dela assim, o proprietário a reformo, as coisas estão diferentes , mas crescemos aí ... Mas então nossas memórias irão desaparecer com o tempo? Não, não diga adeus a sua infância.

sexta-feira, abril 15, 2011

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O inverno então voltou, e o frio já toca minha pele lembrando o inverno já passado, a sensação é estranha já não é um vazio, não existem lagrimas cristalizadas não existe mais o frio que antes insistia em me congelar, o frio que agora me toca fica apenas na pele, e então coisas ocultas me assombram... Apenas lembranças que em segundos se apagam como uma lâmpada que se desliga em um piscar de olhos. A mente então fica tranqüila e a paz de espírito parece existir então as estrelas ficam a me assistir enquanto a chuva não as impedir estarão ali brilhando e mostrando o quanto sua luz pode refletir.

quinta-feira, abril 07, 2011

Blue light.

Aquela luz azul que sempre evitei encarar, tão azul quanto o céu em dias bonitos, a luz que sempre me perseguiria em qualquer lugar que fosse. Ela estava lá para me tentar para me lembrar que aquelas ruas não superariam o mesmo passado perdido e não esquecido, dois caminhos e nenhum a recorrer, o bem e o mal e a escolha encima de você, doeria saber que aquela luz pertence aqui e que seu destino pudesse ser trágico, quando perto se tornava distante e quando distante parecia estar bem perto, não seria fácil entender, todos estavam a temer as coisas que poderiam acontecer.