quarta-feira, maio 25, 2011

Optical illusion.

Ilusão de ótica, de audição e de todos os sentidos em conjunto, enganando, fingindo, dizendo existir algo que nunca existiu mas que nunca ninguém percebeu, era assim que ela lembrava daquele inverno, aquele cheio de pessoas que nunca existiram, aquele cheio de mentiras e de semi respostas o qual sempre foi vítima, com a vida despedaçada e histórias de ficção segurou - se em nada até o dia do perdão e o dia da contradição... Muito tarde um adeus e uma arma na mão então o tempo veio e se foi levando consigo toda sua visão.

quinta-feira, maio 19, 2011

Antiguidade.

Uma vida, uma história e hoje apenas memórias. Veja as fotos já estão perdendo a cor, o tempo foi passando e mudando tudo ao redor, cartazes rasgados, desenhos apagados, cartas queimadas, a história de uma amizade acabada! Pessoas tomam caminhos diferentes, algumas são esquecidas e outras para sempre lembradas, algumas mudam outras nem tanto e então troca - se o capítulo do livro da vida que mesmo sem conclusão um dia será queimado, as histórias então vão virar cinza e serão jogadas ao vento para ninguém lembrar.

sábado, maio 14, 2011

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Existia magia, existia verdade... A magia os revelava palhaços e a verdade era apenas por falta de forças para mentiras, lá dentro uma visão diferente com nuvens de algodão perdidas na escuridão, e por fora lagrimas cristalizadas, pessoas sangrando, folhas caindo e árvores secando, alguns continuaram observando outros fecharam seus olhos para o mundo desmoronando e assim o tempo ia passando com as sombras mostrando os caminhos apagados pela borracha do destino que já se gastava com a história continuando.

terça-feira, maio 10, 2011

O mangá.

O verão acabou, o parque de diversão fechou, o calor passou e o que restou? Nada, foram lançados para fora do tempo, pensamentos vazios, vozes de brincadeira, infinitas possibilidades de controle das luzes agora apagadas, horas amaldiçoadas, figuras queimadas. Aquelas vidas eram vividas daquela forma pelo sol que então brilhava mais? Ou pelo luar que quando tocava o mar era belo de olhar? Ou quem sabe pelas músicas que sempre ficavam a tocar? Ninguém evitou procurar a respostas para as perguntas que se lançavam no ar ao fechar o manga e sentir as dúvidas naquele lugar.

segunda-feira, maio 09, 2011

Robô?

Veja só, seus olhos estão fixados novamente no mesmo local, ninguém sabe se é bem ou mal o que se passa na mente, mas por que fixados na mesma estrada abandonada? Não há mais nada lá, nada a se apresentar apenas a luz que ainda insiste brilhar, mais um inverno a se passar e nem a chuva pôde apaga aquele semblante vazio. Nada a justificar nem a imaginar... Amigo sem vida, estrada distorcida, palavras esquecidas apenas aquele robô em dívidas com sua falta de vida.

terça-feira, maio 03, 2011

O personagem.

Sem alma, sem coração, sem sentimentos... Sem ilusão. A alma em silêncio, o coração gelado e os sentimentos apagados era assim o personagem que se destacava naquele filme que já havia passado a décadas e ainda assistiam e gostavam mesmo sabendo o término, mesmo sabendo toda a história, intensa e triste. Por que alguém o assistiria novamente? Existia algo naquele filme, naquele personagem que parecia agradar as pessoas, será os olhos e as atitudes daquele personagem? Ou sua alma fria e silenciosa que parecia ser interessante? Então eu assistia procurando entender, ganhando questões que não poderiam me responder.